Inflação recua no Distrito Federal e é a quarta menor entre 16 capitais

O preço da gasolina teve queda de 2,26% no DF em maio | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Resultado de 0,34% no mês de maio ficou abaixo do IPCA nacional e foi puxado pela queda dos preços de gasolina, vestuário e comunicação


Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), analisado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), a inflação da capital foi de 0,34% em maio, registrando uma queda de 0,21 ponto percentual (p.p.) em relação à taxa de abril (0,55%).

O Distrito Federal demonstra um desempenho favorável em comparação com outras regiões do país. Em maio, os preços no DF tiveram a quarta menor variação dentre as 16 capitais consideradas na pesquisa, ficando abaixo do IPCA nacional, de 0,46%.

Apesar de alguns aumentos pontuais, a inflação no DF apresenta sinais de desaceleração, refletindo um cenário econômico mais estável e favorável para os consumidores.

Entre os nove grupos de bens e serviços pesquisados, sete registraram inflação, com destaque para saúde e cuidados pessoais (0,92%) e habitação (0,67%), que foram impulsionados pelos reajustes dos planos de saúde (0,04 p.p.) e da energia elétrica residencial (0,08 p.p.), respectivamente. A passagem aérea teve o maior impacto no mês com uma variação de 8,46% nos preços e uma contribuição de 0,13 p.p.

Por outro lado, itens como gasolina, com uma queda de 2,26% nos preços e uma contribuição negativa de -0,16 p.p., ajudaram a aliviar a inflação. A diminuição nos preços de vestuário (-0,66%) e comunicação (-0,11%) também contribuiu significativamente para o arrefecimento da inflação em comparação ao mês de abril.

O vestuário foi um dos grupos que contribuíram para a queda da inflação no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de maio foi de 0,27% no DF, ficando abaixo da taxa nacional de 0,46%. O principal impacto positivo foi observado na energia elétrica residencial (2,41% e 0,11 p.p.), item com maior peso para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos em comparação ao público mais amplo. Do lado negativo, destacam-se a gasolina (-2,15% e -0,16 p.p.) e frutas (-2,89% e -0,03 p.p.).

*Com informações do IPEDF

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