Procedimento realizado com apoio da equipe da Gerência de Transplantes da SES vai beneficiar pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes
Após morte encefálica, determinada por protocolos estabelecidos por lei, a equipe da unidade de saúde entrou em contato com os familiares para discutir a possibilidade da doação. Na oportunidade, a família informou que, em vida, a doadora já havia manifestado o desejo de ser doadora de órgãos.
Com a autorização concedida, o procedimento foi realizado na tarde da última quarta-feira. Os órgãos captados foram enviados a Goiânia e darão a chance de uma nova vida a pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Durante todo o processo, desde a chegada da paciente ao hospital até a realização do procedimento, a família teve apoio da equipe multidisciplinar e médica, incluindo psicólogos e assistentes sociais.
Fila de espera
O Brasil tem aproximadamente 50 mil pessoas na fila de espera por um transplante de órgãos. Desses, 28 mil aguardam um rim e 19 mil esperam por uma córnea. Referência nesse tipo de procedimento, o Brasil é o segundo País do mundo em número de transplantes.
Após o diagnóstico de morte encefálica, a família é informada sobre a possibilidade e direito de doação, e somente após o consentimento familiar é que a doação é efetivada. Por isso, é importante anunciar para as pessoas mais próximas o desejo de ser um doador.
Assessoria de Comunicação
Ana Luiza Tanno