Cuidados pessoais, como uso de
máscara e álcool gel, continuam essenciais para evitar contaminação
Sintomas como tosse, febre, mal-estar, cansaço, dor
no corpo e outros são comuns nas gripes, resfriados, dengue e covid-19, doenças
virais que atualmente assolam o Brasil. Parte da população têm muitas dúvidas
sobre sintomas dessas doenças e formas de transmissão e , por isso, o médico
diarista do Hospital Estadual de Trindade (Hetrin), Igor Capeletti Ferreira, explica quais as melhores de
formas de lidar com elas, um vez contraídas.
Ele alerta que pode ser difícil identificar os sintomas, sendo que
o melhor caminho é manter uma rotina de cuidados e prevenção. “Reconhecer a
doença pode ser mais difícil para a maioria das pessoas. Queixas como dor de
cabeça, febre e diarreia não necessariamente indicam contaminação pela
covid-19, pois o quadro é o mesmo nos casos de dengue e gripe comum”.
Os sintomas clássicos da gripe sazonal são febre
súbita, tosse, dor de cabeça, dores musculares e articulares, mal-estar, dor de
garganta e coriza. A tosse pode ser forte e durar duas ou mais semanas, segundo
a Organização Mundial de Saúde (OMS). Na H3N2, os sintomas são os mesmos, com o
potencial de causar casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com agravantes como falta de ar e pneumonias. A perda súbita do paladar e do olfato é
algo marcante na Covid-19. Já a dengue, pode se diferenciar das outras doenças
ao não apresentar os sintomas respiratórios.
Igor Capeletti reforça que,
caso a pessoa apresente alguns desses sintomas, procure a ajuda de um profissional
e tome medidas protetivas para evitar a disseminação. “Para os sintomas gripais
ou Covid-19, as orientações são manter os cuidados pessoais, como o uso de
máscaras, cobrir nariz e boca; distanciamento social, mantendo um metro de
distância de outras. No caso da dengue, já nos primeiros sintomas, a pessoa
deve procurar uma unidade de saúde” relata o médico.
De acordo com o boletim
divulgado pela InfoGripe da Fiocruz, os casos de Síndrome Respiratória Aguda
Grave cresceram cerca de 135% no Brasil na comparação entre as últimas três
semanas de novembro e as últimas três semanas de dezembro.
Dengue
A melhor forma de evitar a dengue é se prevenindo e
combatendo os focos que sirvam para a criação do mosquito transmissor da
doença. Deve-se evitar o acúmulo de água em latas, embalagens e copos
plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas,
jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos
plásticos e lixeiras, entre outros. O mosquito Aedes aegypti tem
um tempo de vida bem curto, mas os ovos podem ficar até um ano sem ter contato
com a água. Quando chega o período das chuvas, eles se rompem e iniciam a
transmissão.
Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual de
Urgências de Trindade (Hutrin)
Aline
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