O nome do advogado Eládio Carneiro, suplente do senador Ronaldo Caiado, pode ser a grande surpresa do processo sucessório em Luziânia. Para muitos ele representa renovação, credibilidade, ética e responsabilidade política e administrativa
Foto: José Junior.
Além das qualidades técnicas, o pré-candidato a prefeito pelo PMDB ainda tem sensibilidade humana. Ao falar de dois casos envolvendo pessoas conhecidas, o político indigna-se com a precariedade na segurança, na saúde e também no transporte de passageiros. O jovem político acredita que o governo municipal pode resolve os problemas. Basta ter vontade e coragem para trabalhar.
Eládio lembra com tristeza de duas cenas tristeza que presenciou recentemente. Na primeira, conta ele, uma moradora de um prédio da cidade foi assaltada. Além dos objetos roubados, a ação marginal provocou traumas na vítima e também na família. “À violência apavora a todos, sobretudo às famílias. Um prefeito, se quiser, pode ajudar a melhorar a segurança da comunidade, basta manter a cidade iluminada, limpa e com sistemas de monitoramento funcionando e entrosada com as forças de segurança”, ensina ele.
O pré-candidato ainda defende o retorno de alguns convênios com os governos de Goiás, de Brasília e federal. Uma das ideias é articular o retorno de soldados da Força Nacional ao município. Para isso acredita na “força de vontade” dos governantes estaduais. “Com propostas fundamentadas podemos contribuir para melhorar à vida do cidadão. “O prefeito de uma cidade como Luziânia não pode se trancar em gabinete ou simplesmente sumir dos eleitores. O prefeito precisa buscar soluções para os problemas, ouvir à comunidade e ter um contato ético e transparente com os vereadores”, ressalta Eládio.
Além das falhas na segurança pública, outro assunto que tira o sono de Eládio Carneiro é saúde. Hoje o sistema médico de Luziânia estaria em estado grave na UTI. Segundo relatos de moradores, nos postos de saúde, na Unidade de Pronto Atendimento e no Hospital do Jardim do Ingá faltam profissionais e remédios.
“É uma falta de respeito muito grande com o povo simples. Aqui no hospital do Ingá não tem nada. O melhor remédio é uma ambulância para Goiânia ou para morrer nos hospitais do DF, que também estão ruins”, revelou uma senhora que esperava “uma ambulância” para transportar a sua mãe para a cidade do Gama.
Para piorar ainda mais à situação dos luzianenses que precisam do serviço médico municipal, o governo Cristóvão Vaz Tormin entra para a história da cidade como aquele que não conseguiu manter em funcionamento o Hospital Regional da cidade. A unidade, que já chegou e ser referência entre os municípios do Entorno, agora é o retrato do caos e do abandono.
“Eu choro ao ver o hospital fechado. Não compreendo como alguém pode ter uma atitude tão cruel: fechar um hospital é desumano e desrespeitoso”, avalia o motorista Antônio Soares de Lima, morador do Setor Fumal. O senhor de 55 anos de idade ainda completa: “Pode faltar dinheiro para pagar os salários dos políticos e as empreiteiras, só não pode faltar dinheiro para a saúde e educação.”
Outro ponto prioritário para Eládio Carneiro é a situação do transporte público. Junto ao governo federal, por exemplo, ele acredita ser possível estender o VLT de Santa Maria até as cidades do Entorno, beneficiando Valparaíso, Jardim do Ingá e Luziânia de imediato. Outra ideia, já de longo prazo, seria a criação do transporte de passageiros em trilhos. “O transporte por trens é a solução definitiva”, conclui.