Prazo para pagamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste é ampliado

Decisão foi anunciada em reunião entre governadores da região Centro-Oeste e o ministro da Integração Nacional nesta quarta-feira (6)

Foto: Ed Ferreira.O prazo para pagamentos dos financiamentos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) aumentará de seis para dez anos. A decisão foi anunciada durante reunião do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste, que ocorreu nesta quarta-feira (6), no edifício sede do Banco do Brasil, em Brasília. Presidido pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o colegiado é responsável por políticas públicas que priorizem as iniciativas que promovem a economia regional e a aplicação de incentivos e de benefícios fiscais e financeiros.

De acordo com informações do Ministério da Integração Nacional, a ampliação do prazo facilitará a aquisição de maquinários e de equipamentos para o setor pecuário e para a indústria agrícola. “O pedido foi pela flexibilização do prazo de carência, o que significa mais investimento e menos burocracia no acesso aos recursos”, destacou ovice-governador de Brasília, Renato Santana, que representou o DF no encontro.

Outra demanda em debate na reunião de hoje e que, de acordo com Santana, é de extrema importância para as unidades federativas que integram o bloco, foi a alteração no Decreto nº 8.067, de 2013, que regulamenta o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO). “Queremos que os recursos também sirvam de fomento para cooperativas de todos os tipos e para projetos no setor da saúde”, explicou o vice-governador de Brasília. O objetivo da abertura de crédito, segundo ele, é investir e desburocratizar o acesso de aquisição dos recursos.

O FCO e o FDCO são geridos pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), subordinada ao Ministério da Integração Nacional. De acordo com Santana, ficou acordado que a Sudeco remeterá a proposta aos representantes do conselho em uma próxima reunião e à Casa Civil da Presidência da República.


Também participaram o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, e representantes dos governos de Goiás e Mato Grosso, de instituições financeiras e de outros ministérios.
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