A expansão do mercado imobiliário e a construção de condomínios com
várias torres têm aberto oportunidades de trabalho para “síndicos
profissionais” – ocupação que garante rendimentos mensais de R$ 1.500 a
R$ 5.000, em média, podendo ser ainda maior, dependendo do porte do
prédio e do número de apartamentos.
De acordo com o setor, a procura por síndicos especializados em gerenciar grandes condomínios tem sido cada vez mais frequente: “essa profissionalização já tem sido vista há um tempo, mas a procura tem aumentado com a construção desses prédios com diversas torres. Alguns deles chegam a ter mais de 30″, disse o vice-presidente de Administração, Imobiliária e Condomínios do Secovi, Hubert Gebara.
Há síndicos que se dedicam a administrar mais de um condomínio, o que requer ainda mais tempo e conhecimentos técnicos. Já existem cursos organizados por sindicatos e universidades que oferecem noções de gerenciamento e até de regras previstas pela legislação do setor.
Apesar de não haver regulamentação trabalhista, há pessoas que deixam sua antiga atividade para se dedicar integralmente à administração de prédios.
“Essa é uma atividade que exige muito. Quem cuida de vários prédios não consegue ter outra profissão e, por isso, acaba virando síndico profissional. Dependendo do número de condomínios, o síndico tem que chamar outras pessoas para trabalhar com ele e dividir as tarefas”, disse Osvanil Nerger, membro do conselho de síndicos do sindicato da habitação.
Nerger passou pela experiência de administrar dois condomínios ao mesmo tempo, sendo um deles o seu. Chegou a receber R$ 4.000 por mês de apenas um deles. “Eu cuidava de um prédio com 400 apartamentos, onde transitavam mais de 2.600 pessoas por dia. Aí vieram as dificuldades em gerenciar tudo isso e eu percebi que era necessário me especializar”.
Onde a procura é maior
A procura pelos serviços de um síndico profissional tende a ser maior por condomínios de alto padrão, de acordo com Hubert Gebara. “Nesses prédios com um apartamento por andar, ninguém quer ser síndico”, afirmou. Hoje, na maioria dos prédios, quem se dispõe a ser síndico fica isento de taxas relativas ao condomínio.
De acordo com a administradora Lello, esses profissionais ainda têm a atribuição de programar eventos, supervisionar a manutenção dos equipamentos de lazer, criar cronograma de atividades para cada espaço e intermediar as demandas dos condôminos para a utilização dos serviços oferecidos nas áreas comuns.
“Trata-se de um cargo que exige qualificação. O profissional precisa ter conhecimentos nas áreas de hospitalidade, manutenção de equipamentos, realização de eventos e relacionamento interpessoal. É um trabalho que tem como objetivo fazer com que os serviços do condomínio funcionem adequadamente e garantir a satisfação dos moradores”, afirma José Maria Bamonde, gerente de Relações Humanas da Lello Condomínios.
O síndico Nerger avisa. Antes de se dedicar a essa área, é preciso ponderar o fato de que não bastam apenas conhecimentos técnicos para administrar o espaço. “O maior desafio é acertar os conflitos entre os moradores, mais do que as contas”, avaliou.
De acordo com o setor, a procura por síndicos especializados em gerenciar grandes condomínios tem sido cada vez mais frequente: “essa profissionalização já tem sido vista há um tempo, mas a procura tem aumentado com a construção desses prédios com diversas torres. Alguns deles chegam a ter mais de 30″, disse o vice-presidente de Administração, Imobiliária e Condomínios do Secovi, Hubert Gebara.
Há síndicos que se dedicam a administrar mais de um condomínio, o que requer ainda mais tempo e conhecimentos técnicos. Já existem cursos organizados por sindicatos e universidades que oferecem noções de gerenciamento e até de regras previstas pela legislação do setor.
Apesar de não haver regulamentação trabalhista, há pessoas que deixam sua antiga atividade para se dedicar integralmente à administração de prédios.
“Essa é uma atividade que exige muito. Quem cuida de vários prédios não consegue ter outra profissão e, por isso, acaba virando síndico profissional. Dependendo do número de condomínios, o síndico tem que chamar outras pessoas para trabalhar com ele e dividir as tarefas”, disse Osvanil Nerger, membro do conselho de síndicos do sindicato da habitação.
Nerger passou pela experiência de administrar dois condomínios ao mesmo tempo, sendo um deles o seu. Chegou a receber R$ 4.000 por mês de apenas um deles. “Eu cuidava de um prédio com 400 apartamentos, onde transitavam mais de 2.600 pessoas por dia. Aí vieram as dificuldades em gerenciar tudo isso e eu percebi que era necessário me especializar”.
Onde a procura é maior
A procura pelos serviços de um síndico profissional tende a ser maior por condomínios de alto padrão, de acordo com Hubert Gebara. “Nesses prédios com um apartamento por andar, ninguém quer ser síndico”, afirmou. Hoje, na maioria dos prédios, quem se dispõe a ser síndico fica isento de taxas relativas ao condomínio.
De acordo com a administradora Lello, esses profissionais ainda têm a atribuição de programar eventos, supervisionar a manutenção dos equipamentos de lazer, criar cronograma de atividades para cada espaço e intermediar as demandas dos condôminos para a utilização dos serviços oferecidos nas áreas comuns.
“Trata-se de um cargo que exige qualificação. O profissional precisa ter conhecimentos nas áreas de hospitalidade, manutenção de equipamentos, realização de eventos e relacionamento interpessoal. É um trabalho que tem como objetivo fazer com que os serviços do condomínio funcionem adequadamente e garantir a satisfação dos moradores”, afirma José Maria Bamonde, gerente de Relações Humanas da Lello Condomínios.
O síndico Nerger avisa. Antes de se dedicar a essa área, é preciso ponderar o fato de que não bastam apenas conhecimentos técnicos para administrar o espaço. “O maior desafio é acertar os conflitos entre os moradores, mais do que as contas”, avaliou.